terça-feira, 15 de abril de 2014

Dá para viver com conforto num imóvel de 21m²? Empresário diz que sim...

Incorporadora vai erguer edifício com apartamentos de 21 m² em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.
Em países desenvolvidos, optar por viver em apartamentos menores é uma tendência cada vez mais presente. Os preços dos imóveis em grandes metrópoles como Tóquio ou Nova York fazem com que as pessoas que optam por viver nessas áreas se acostumem com espaços pequenos em troca de uma redução representativa no tempo de deslocamento entre o imóvel e o trabalho.

Para o CEO da Vitacon Incorporadora e Construtora, Alexandre Lafer Frankel, essa é uma tendência que já está se consolidando em São Paulo. Ele diz que, quando identificou essa tendência, há alguns anos, começou a lançar empreendimentos com apartamentos de 40 metros quadrados em bairros com grande concentração de escritórios de empresas, como Vila Olímpia e Itaim.

A contínua valorização dos preços dos terrenos e o aumento dos custos da mão de obra fez com que a Vitacon estudasse formas de construir imóveis cada vez menores, mas que fossem ao mesmo tempo aconchegantes por meio da incorporação de novas tecnologias. Neste ano, a empresa se prepara para lançar dois empreendimentos com apartamentos que provavelmente estarão entre os menores da cidade: o “V_XChange Vila Olímpia”, de 25 m², e o “City Perdizes”, com apartamentos a partir de 21 m².

Uma vantagem dos micro-apartamentos é o preço. Com custo estimado entre R$ 9 mil e R$ 10 mil por metro quadrado, será possível comprar um imóvel novo como esse com cerca de R$ 200 mil – algo bem raro em bairros como Vila Olímpia e Perdizes.

Mas é possível viver com conforto num apartamento com pouco mais de cinco metros de comprimento por 4 metros de largura? Alexandre Lafer Frankel diz que sim – e dá vários exemplos de como economizar espaço.

No caso do lançamento em Perdizes, haverá um cômodo principal com quarto e sala. Como as TVs de tubo que exigiam um metro de largura para serem acomodadas nas salas foram substituídas por finos aparelhos de LED, LCD e plasma, agora a distância entre as paredes pode ser bem menor sem que uma pessoa sentada ao sofá tenha de ficar com a cara grudada na tela. No mercado, também já podem ser encontradas mesas de centro que, erguidas, viram uma pequena mesa de jantar.

Na área destinada ao quarto, é possível instalar uma cama e uma escrivaninha retráteis, que permitem uma grande economia no espaço interno. O antigo computador de mesa pode ser substituído por um notebook ou mesmo um tablet, acessível em qualquer lugar – seja no banheiro ou na cama. Assim, a incorporadora ainda conseguiu incluir um terraço de 4 metros quadrados na planta, onde será possível colocar um mesa e cadeiras dobráveis, por exemplo.

Já a cozinha terá cerca de 2 metros quadrados, sendo separada dos outros cômodos por uma bancada que pode servir como mesa. Os equipamentos de linha branca, todos embutidos, também possuem tecnologia para economizar espaço. O fogão elétrico, com duas bocas, pode ser acoplado à pia. Já a geladeira é substitída por um frigobar. Junto com o micro-ondas, os dois eletrodomésticos podem ser envolvido por armários. Completando a planta, ainda há um banheiro.

O comprador terá ainda uma vaga na garagem e um espaço no subsolo com um armário para guardar coisas que não são utilizadas no dia a dia.

Para que haja interação entre os moradores, o hall de entrada do prédio será bem aconchegante, com sofás espalhados pelo espaço. “Não será apenas um corredor com elevador”, diz Frankel.

Outro detalhe interessante que estará presente nos dois empreendimentos são as áreas de uso comum a todos os moradores. Estes espaços vão possuir extensas mesas, capazes de acomodar cerca de 20 pessoas cada. Lá, os moradores poderão trabalhar, conversar e interagir, utilizando rede wi-fi. É o chamado co-working, uma alternativa ao home office.

My Micro NY

Tendência em países como Japão e Estados Unidos, as moradias reduzidas vem conquistando seu lugar no mercado imobiliário. Recentemente, a prefeitura de Nova York realizou um concurso, chamado de “adAPT NYC”, para eleger o melhor micro-apartamento da metrópole. O vencedor foi o “My Micro NY”, de 24 m², projetado pela nArchitects e que deverá ser construído no centro de Manhattan – sendo o primeiro deste tipo em toda a cidade.

O My Micro NY será composto por 55 apartamentos em longo de 10 andares. Os micro-apartamentos são constituídos de apenas dois ambientes: quarto/sala de jantar/sala de estar e, outro, com banheiro/cozinha/estoque. Assim como os empreendimentos citados acima, este de Nova York também vai possuir móveis retráteis, como cama e mesa, que poderão ser deslocados para facilitar o uso do espaço.

Fonte: Infomoney.

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