sexta-feira, 14 de março de 2014

Entenda a participação das classes C e D no mercado imobiliário


Um dos fenômenos mais comentados sobre a nova economia brasileira é a ascensão das classes C e D, também conhecidas como a “nova classe média”. Dentre os muitos impactos que essa nova multidão de consumidores vem causando na economia do país está o crescimento do setor do mercado imobiliário voltado para essas pessoas.

Entre os muitos estudos realizados sobre o tema, todos são unânimes em afirmar que essa classe média brasileira dominará o mercado de imóveis nos próximos anos. Uma dessas pesquisas, feita pela consultoria MB Associados, mostrou que somente a classe C deverá ter uma demanda habitacional de 10,4 milhões de imóveis até 2016.

Para se ter uma noção do poder desse mercado, a previsão aponta que apenas a classe C tem um potencial maior do que todas as classes somadas (o que representa uma movimentação de 9,5 milhões até 2016).

Seja entre famílias que passaram a ganhar mais, jovens casais que sonham em sair do aluguel, ou divorciados em busca de um novo lar, esse potencial está atraindo o interesse do setor. E não é para menos, já que a consultoria excluiu do cálculo de demanda potencial o deficit habitacional que atinge mais de 7 bilhões de famílias brasileiras, sendo 80% nas classes D e E.
Poder do crédito imobiliário

Além do aumento na renda das famílias, outro fator vital para construção desse cenário foi a rápida expansão do crédito imobiliário, motivado pelas inúmeras facilidades oferecidas pelas iniciativas pública e privada, e o aquecimento do mercado. Em 2009, os financiamentos residenciais bateram o recorde de quase 700 mil unidades – um acréscimo de 450 mil unidades, se comparado com dados de 2004.

Somente no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o volume financeiro passou de R$2,2 bilhões em 2004 para R$30 bilhões em 2010. Outros dados apontam que o percentual de lançamentos de imóveis voltados para esse público em São Paulo passou de 31% em 2004 para 45% em 2009. No Rio de Janeiro, esse índice foi de 17% para 29% no mesmo período.

Já as construções voltadas para as classes D e E estão recebendo mais investimentos no Rio de Janeiro e nos estados do Nordeste. Nesses estados, além dos imóveis, as cidades também estão recebendo infraestrutura e investimentos na economia da região.
Perfil do consumidor

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), classe C é aquela com renda familiar de três a sete salários mínimos, formada principalmente por trabalhadores assalariados ou com atividades informais. Entre os que mais aquecem o mercado imobiliário estão os jovens de 20 a 35 anos, que estão em busca do seu primeiro imóvel. Apartamentos de 2 quartos com até 55m² e 3 quartos de até 65m² são os mais requisitados.

Portanto, é importante focar as vendas também pra essa classe emergente. Por mais que os valores totais dos imóveis sejam menores, o volume de vendas é grande e a demanda também. Trazer esse público para sua carteira de clientes pode representar ganhos significativos no final do mês.

E aí, o que achou de nosso artigo? Você tem em seu portfólio imóveis voltados para as classes C e D? Nós queremos saber suas experiências e impressões!

Fonte: Bem Direto

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